Estúdios Por IP
Estúdios Por IP
ESTÚDIOS DE RÁDIO POR IP (AoIP)
Os estúdios de rádio montados com consoles IP surgiram como desenvolvimento lógico da Tecnologia de Internet (TI), que revolucionou o mundo como um todo.
Tendo enlaçado o mundo na troca de dados através de redes de computadores (Ethernet) que usam o Protocolo de Internet (IP), a tecnologia avançou para o campo das telecomunicações e transformou a telefonia, com as ligações telefônicas sendo digitalizadas e direcionadas por TI, com o uso da tecnologia Voz por IP (VoIP).
Estúdios Por IP
ESTÚDIOS DE RÁDIO POR IP (AoIP)
Os estúdios de rádio montados com consoles IP surgiram como desenvolvimento lógico da Tecnologia de Internet (TI), que revolucionou o mundo como um todo.
Tendo enlaçado o mundo na troca de dados através de redes de computadores (Ethernet) que usam o Protocolo de Internet (IP), a tecnologia avançou para o campo das telecomunicações e transformou a telefonia, com as ligações telefônicas sendo digitalizadas e direcionadas por TI, com o uso da tecnologia Voz por IP (VoIP).
A Wheatstone é conhecida pela solidez e qualidade de seus produtos, sendo seus lançamentos sempre precedidos de grandes testes de confiabilidade.
Montando uma Rádio por IP
Quem monta uma rede de computadores, monta uma Emissora de Rádio por IP. A tecnologia é a mesma, os padrões são os mesmos. Redes Ethernet, Switches, Routers, Radios por IP, Endereços IP, Portas, Gateways.
A partir do momento que o áudio é transformado de analógico em digital, ou já recebido digitalizado, ele é encapsulado e distribuído e roteado, dentro da emissora, e até mesmo até a entrada do transmissor de RF da emissora, por redes Ethernet, por Rádios por IP, por CODECS, MODEMS, etc…
As chegadas e envios de áudio para o mundo externo são realizadas através de equipamentos digitalizadores, de “nódulos”, onde o áudio é digitalizado, ou volta a se transformar em analógico.
Cada um desses nódulos é ligado a um switch, onde também estarão ligados a Console de Áudio – que passa a ser apenar uma Superfície de Controle – os computadores com os playlists – que passam a não precisar mais de placas de áudio – e os Processadores de Áudio, os Links de Enlace, os CODECS.
Em estações de grande porte, “hubs” locais, composto de nódulo, superfície de controle, computadores e switch, tem esse switch conectado por rede Ethernet Gigabit à um Switch Central, que receberá outros switches de outros “hubs”, gerenciando assim todo o áudio (melhor dizendo, todos os dados com áudio) da emissora.
Assim como em TI, todo o sistema de AoIP permite, e deve ser montado, com topologia prevendo redundância, opções “fail-over”, pontos de controle e estações remotas virtuais.
Em uma facilidade AoiP, desaparecem os multicabos, o emaranhado de fios, as conexões físicas por réguas de patch mecânicas, onde trafega áudio analógico.
O áudio passa a ser roteado digitalmente, programavelmente, com qualquer entrada ou qualquer saída, de qualquer estúdio, podendo estar presente em qualquer entrada ou qualquer saída, seja de Superfície de Controle, seja nos “nódulos”, nos “Blades”, que é como a Wheatstone chama seus nódulos.
Esse áudio pode ser equalizado, memorizado, rotulado, enviado, arquivado, com o software/firmware (por exemplo, o WheatNet-IP) se responsabilizando por sua integridade e pela otimização do fluxo dentro da facilidade.
Cada um dos equipamentos componentes do sistema (digamos, uma rede WheatNet-IP)é identificado e identificável, sendo a ele atribuído um endereço IP e, no caso específico da Wheatstone, em caso de falha de um dos Blades, a rede seguindo funcionando, apenas sem os recursos presentes no Blade em pane; tão logo o Blade é substituído por um íntegro, o substituto lê todas as configurações guardadas pela rede e se programa automaticamente, inclusive assumindo o endereço IP do nódulo em pane, assim como todas as suas funções.
Todos os comandos, em qualquer dos equipamentos, permitem personalização e restrição de acesso, em vários níveis. Dessa maneira, o Locutor “X”, ao iniciar seu turno, pode chamar (recall), usando uma senha (pwd) a memória “X”, e a superfície de controle, a Console, terá seus controles físicos reconfigurados para o modo de trabalho do Locutor “X”, assim como o processamento de microfone será o ajustado para o Locutor “X”; assim também será a equalização dos headphones, os canais de entrada de música, a disposição dos faders, o tipo de “cue”. Ao trocar de turno com o Locutor “Y”, este chamará a memória “Y”, usando sua senha (pwd) e terá a seu dispor as preferências armazenadas para seu trabalho.
Mas somente um “Administrador” poderá alterar as preferências de “X” ou “Y” ou “Z”. Usando uma senha de administrador, e em qualquer computador que faça parte da rede Wheatnet-IP, ou até de casa, ou de qualquer lugar, por acesso remoto via internet pública, com os devidos firewalls.
Na prática, no presente momento, é possível montar todo um estúdio, ou toda uma rádio, ou todo um complexo com várias emissoras, sem realizar uma única solda; apenas crimpando cabos de rede Ethernet CAT5E ou CAT6 em conectores RJ45, e usando adaptadores dedicados, que transformam praticamente a totalidade de todos os tipos de conectores (XLR, P10, P2, RCA, DIN, etc…) para o padrão RJ45, que é também o padrão adotado por todos os fabricantes que estão de acordo ou compatíveis com o padrão AES67 de AoIP.
Como nota especial de redundância, recomenda-se que cada superfície de controle tenha uma “irmã gêmea” estocada no almoxarifado técnico, assim como o “node”, “Blade” que faz interface direto com a superfície de controle, tenha um “irmão gêmeo” no almoxarifado técnico, juntos com o “switch” do hub. São os elos críticos de uma instalação de AoiP.
Mesmo com a falha da Superfície de Controle, o “Blade” de interface, os demais agregados e o switch manterão a estação no ar. Em uma facilidade com múltiplos estúdios por IP, qualquer dos estúdios pode assumir, em parte ou integralmente, as funções do nódulo ou superfície que falhou. E até consoles virtuais podem ser usadas, seja por teclado/mouse, seja por monitores touchscreen, o papel de uma superfície de controle, ou de um nódulo, permitindo que a estação fique no ar, ou seja comandada à distância, da arena de um show à um estádio de futebol.
A montagem de uma estação de rádio onde vá se utilizar AoIP, na integridade ou em parte, deve seguir os mesmos critérios da instalação de uma rede de computadores em qualquer facilidade: projeto cuidadoso da topologia, correta distribuição de recursos, cuidado elevado com a segurança, indicação dos pontos críticos, previsão de redundância.
Levados em contas esses fatores, uma instalação AoIP funcionará, desde o primeiro momento, com total predicabilidade e segurança, jamais ficando obsoleta, pois ela, apesar de ter tido um início, não tem fim, permitindo crescimento infinito, upgrades programados e qualidade inalterada ao longo do tempo.
Por José Cláudio Barbedo(Formiga)